A importação de produtos brasileiros por países árabes recuou 4% no primeiro bimestre de 2016. Os principais fatores para essa queda foram os conflitos internos na Líbia, Síria e no Iêmen e a queda nos preços do petróleo, o que diminui o poder econômico de outros países da Liga Árabe.
Nos primeiros dois meses do ano, os sírios gastaram US$ 13,25 milhões com mercadorias brasileiras e os líbios US$ 12,16 milhões. O valor é pouco maior que o gasto pela Somália e pela Palestina, nações historicamente menos favorecidas e que também vivem conflitos armados com frequência.
Entretanto, o futuro parece promissor para as trocas comerciais. Mônica Rodriguez, Consultora em Comércio Exterior da Barral M Jorge, afirmou ao Diário Comércio Indústria & Serviços (DCI) que as trocas comerciais devem crescer em 2016. “O fim da sanção à compra de carne brasileira pela Arábia Saudita e o acerto de um acordo de consulta política entre Brasil e Liga Árabe devem fomentar as negociações entre ambos em 2016”, afirmou Monica.
A especialista também aponta para a venda de alimentos brasileiros como principal vetor para a ampliação dos embarques. ‘Produtos como café, chá e carne tem grande interesse dos árabes’.
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