Nesta sexta-feira (24), o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, reabriu as investigações e processos movidos contra o ex-Presidente Lula.
O processo foi cessado devido a uma determinação do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, que estava analisando o recurso apresentado pela defesa de Lula, que questionou se a força-tarefa da operação Lava Jato tinha autorização para conduzir o caso.
Zavascki determinou que as investigações contra Lula sejam enviadas para Moro, mas anulou as conversas gravadas entre o ex-presidente e Dilma Rousseff. Além disso, as acusações sobre Lula tentar interferir no acordo judicial de Nestor Cerveró foram enviados à Justiça de Brasília. De acordo com Zavascki, a questão não está na esfera da Lava Jato.
No dia 14 desse mês, o analista político da Barral M Jorge, Juliano Griebeler, já havia conversado com o Infomoney sobre o que aconteceria caso o processo fosse para o julgamento de Moro.
Juliano afirmou que o envio dos inquéritos, e também o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público de São Paulo em março, para Moro deteriora a situação do ex-Presidente. “Confirmada a prisão preventiva, as chances de Dilma voltar são menores, uma vez que Lula lidera os comícios contra o governo interino e possui mais carisma”, conclui o Analista.
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