No dia 28 de julho, produtores estadunidenses apresentaram ao governo local petição com vistas à imposição de medidas antidumping e de medidas compensatórias contra importações de diversos tipos de aços laminados a frio originárias de oito países, entre os quais o Brasil.
As siderurgias estadunidenses alegam no documento que os exportadores brasileiros vendem seus produtos de aço para aquele mercado por um preço inferior ao que é praticado no mercado brasileiro. No caso da petição de medidas compensatórias, os produtores estadunidenses alegam que os exportadores nacionais recebem subsídios do governo brasileiro, entre outros, por meio de benefícios fiscais (Redução de IPI, Ex-tarifário e Reporto, por exemplo), de incentivos à exportação (Proex, Reintegra, Recap, Drawback, etc), de subsídios regionais (concedidos pelos governos estaduais do RJ, de MG, do ES, do AM, do CE, da BA, de PE e de SC, por exemplo), de financiamento do BNDES e de outros incentivos ao desenvolvimento e à pesquisa.
‘A industria brasileira tem de se defender e o resultado dependerá dos argumentos apresentados para cada produto’, afirmou em entrevista ao Valor Econômico o sócio da Barral M Jorge e ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral. ‘Há muitas medidas citadas que são benefícios horizontais e não podem ser consideradas subsídios’, completa.
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