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O governo chinês abriu nesta sexta-feira um processo antidumping contra o frango do Brasil. O processo foi pedido em 28 de junho pela China Animal Agriculture Association, que representa a indústria doméstica de frango e derivados e aprovado pelo Ministério do Comércio chinês (Mofcom).

Em comunicado, o órgão afirmou que as provas oferecidas pela associação chinesa e as análises iniciais sugerem discriminação de preços por parte dos exportadores brasileiros. As empresas brasileiras terão 20 dias para responder o questionário chinês sobre preços, custos e contratos.

A investigação se estenderá por um ano, com uma possível prorrogação até 18 de agosto de 2019. Após esse período, se comprovado e aplicado, o antidumping valerá por cinco anos.

“Essa medida é extremamente séria porque é um mercado importante para o Brasil. As exportações brasileiras começaram a crescer na China há menos de uma década”,

diz Welber Barral, ex-secretário de comércio exterior e sócio da Barral M Jorge. A empresa já defende o Brasil em outra disputa internacional envolvendo o frango brasileiro – um caso de barreira comercial na Indonésia. Segundo ele, a investigação chinesa foi dirigida apenas contra o Brasil. EUA e Tailândia são outros grandes fornecedores de carnes ao país asiático.

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