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Europeus prometem entregar proposta no fim do mês

By 10 de January de 2014No Comments
Por Rodrigo Pedroso | De São Paulo
Enquanto o Mercosul aguarda a reunião de cúpula de fevereiro para decidir se vai apresentar proposta única ou separada por países para o acordo de livre comércio com a União Europeia, os europeus prometeram aos sul-americanos entregar proposta no fim de janeiro. A informação é do diretor do Departamento de Negociações Internacionais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Marcio Naves.
‘Os europeus pediram para adiar a apresentação deles, que seria em dezembro, porque precisavam ver o formato da proposta do Mercosul, se ela seria separada ou conjunta. Eles prometeram que no fim de janeiro o documento estará pronto e depois será calibrado de acordo com o que vier do Mercosul’, afirmou Naves.
A proposta argentina, indefinida até o fim do ano passado, surpreendeu os técnicos brasileiros ao atingir 80% dos produtos a terem eliminadas tarifas de importação, disse Naves. A abrangência, contudo, é insuficiente para ser confeccionada uma proposta conjunta, já que a disposição brasileira atinge 87% dos produtos e a paraguaia e uruguaia 90% do total comercializado com o bloco europeu.
Caso o Mercosul apresente proposta conjunta, o diretor afirma que os europeus já possuem uma proposta pronta. A proposta separada por países demandaria mais tempo de negociação interna entre os membros da União Europeia. O diretor disse que apesar do adiamento, o governo brasileiro está ‘muito interessado’ em chegar a algum tipo de acordo, que começou a ser negociado entre os blocos em 2004. ‘Independentemente do formato, a proposta brasileira está pronta e será entregue. Queremos fazer esse acordo.’
A definição de como será o formato da proposta sul-americana só será definida na reunião de cúpula do bloco, marcada para 31 de janeiro e com previsão de duração de uma semana. Durante o encontro dos líderes das nações do Mercosul a proposta será decidida e depois ajustada. ‘A Argentina precisa aumentar sua oferta para haver um documento comum’, afirmou Naves.

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