A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, concedeu entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (27) para prestação de contas dos seis primeiros meses de sua gestão à frente da pasta. A ministra destacou os cinco principais pontos do trabalho desenvolvido no Mapa: modernização de processos, fortalecimento da defesa agropecuária, implantação de uma lei plurianual agrícola, criação de uma aliança nacional para inovação e pesquisa e ampliação da classe média rural.
Na oportunidade, a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio apresentou projeções comerciais para os próximos anos e ressaltou que os principais mercados abertos no primeiro semestre de 2015 têm potencial de incrementar em US$ 1,4 bilhão por ano as exportações brasileiras.
Ministra Kátia Abreu discursa em coletiva de imprensa/ Foto: Antônio Araujo
Durante os seis primeiros meses do ano, mercados importantes como Estados Unidos, Rússia, Argentina, África do Sul, Japão e Myanmar retiraram embargos ou começaram a importar produtos brasileiros, como lácteos, carnes bovina, suína e de frango, tripas e farinha de carne.
A secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, enfatizou que o Mapa trabalha para ampliar as exportações de produtos agrícolas no segundo semestre para países como Arábia Saudita, Coreia do Sul, Japão, países do Golfo Pérsico, Rússia e China.
“Ficou claro que, no primeiro semestre, o Mapa teve um grande foco na abertura de mercados para produtos agrícolas brasileiros, buscando reforçar a credibilidade dos produtos e do sistema sanitário brasileiro e ao mesmo tempo ampliar o leque de destinos. Contudo, ainda existe um caminho árduo pela frente, inclusive com o início de fato das exportações para os destinos citados pelo Ministério’, opina o consultor em Comércio Internacional da Barral M Jorge, Matheus Andrade.
Mercosul e União Europeia
A ministra Kátia Abreu destacou também as negociações para o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. Segundo ela, o Mapa apresentará sua oferta ao bloco europeu “o mais rápido possível” para viabilizar a parceria considerada estratégica para o agronegócio brasileiro.
“Como consequência das duas visitas que eu fiz a Bruxelas, a União Europeia nos informou há poucos dias que um grupo está sendo criado para estabelecermos o acordo sanitário e fitossanitário. Esse acordo representa um grande avanço e caminha para a facilitação do comércio”, disse a ministra.
Com informações do Mapa.