A edição desta terça-feira (12) do jornal britânico Financial Times abordou um tema nacional relevante para o setor de comércio internacional: o potencial do mercado brasileiro de carne. A publicação pontuou que o país tem se tornado dependente do mercado de commodities, uma vez que a demanda chinesa diminuiu e a lenta recuperação europeia tem depreciado o preço de importantes tipos deste produto.
De acordo com a consultora em comércio internacional da Barral M Jorge, Bruna Maronesi, o setor pecuário é um dos que mais se destaca nacionalmente e possui alto grau de produtividade e de competitividade no mercado internacional.
“A carne, por exemplo, é o nono maior item da pauta exportadora brasileira e ajuda a manter o equilíbrio na balança comercial”, ressalta.
Entretanto, há entraves, principalmente no que diz respeito à infraestrutura, que prejudicam o escoamento da produção, como podem ser percebidos em regiões do interior.
“Além disso, a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) não reconhece alguns estados brasileiros produtores de carne como livres de febre aftosa, o que impede a abertura de novos mercados internacionais”, lembra Bruna.
Brasil e Estados Unidos da América (EUA) têm negociado a comercialização da carne in natura brasileira. A expectativa é que a abertura ocorra até o final deste ano, mas não há previsões para a publicação da versão final do regulamento que dará acesso àquele mercado, de acordo com as informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A oportunidade é vantajosa para o país, uma vez que cortes do produto menos consumidos pelos brasileiros são justamente os que os norte-americanos importam.
Link para a matéria do Financial Times.
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