Diversos países se reuniram mais uma vez para discutir e planejar metas climáticas na 27ª edição da Conferência do Clima (COP 27), que aconteceu em Sharm El-Sheikh, Egito. O Brasil tenta retomar o protagonismo entre as negociações e nossas consultoras Amanda Roza e Raquel Alves trazem um resumo neste episódio.
Nesta edição ganhou destaque o mote “implementação”, que colocou no centro das discussões temas caros aos países em desenvolvimento, como financiamento, adaptação e perdas e danos. Um dos principais objetivos dessa conferência foi mitigar as emissões de gases do efeito estufa. Durante a COP 15, que aconteceu em 2009, foi estipulada a meta de 100 bilhões de dólares anuais para o financiamento de ações de mitigação climática, entretanto, não foi cumprida.
Já nesta edição, o Brasil firmou uma aliança com outras duas nações que somam as maiores florestas tropicais do mundo: República Democrática do Congo e Indonésia. Na parceria, os países se comprometem a cooperar na preservação das florestas após uma década de negociações sobre uma aliança trilateral.
O Brasil contou com duas comissões, a oficial do atual governo Bolsonaro, e outra com o presidente eleito Lula da Silva, que compareceu ao evento convidado por diversas entidades. A participação de Lula foi um dos grandes destaques e teve uma excelente receptividade da comunidade na avaliação das nossas consultoras. Em discurso, o presidente eleito destacou que o meio ambiente terá ampla importância em seu governo.
Na avaliação das nossas especialistas, o governo Lula terá desafios importantes, como estabelecer novas políticas ambientais e cumprir a lei ambiental do país, que já é muito boa, mas peca na fiscalização. Além disso, o processo sancionador do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) prescreveu diversas multas ambientais. Essa medida também afetou a regularização ambiental no País.
Lula sinalizou que os povos originários e pesca vão ter Ministérios, e a expectativa é de que essas áreas sejam coordenadas em conjunto com o Meio Ambiente. Os setores de energia e de tecnologia também serão transversais. Na avaliação das nossas consultoras, o Brasil precisa reconquistar a confiança internacional, provar que se preocupa com a pauta climática e mostrar uma imagem institucional estável.
Todos esses aspectos são analisados no bate-papo dessa semana por nossas consultoras. Confira!
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