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Com o anúncio da saída da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, do União Brasil, o presidente Lula da Silva (PT) passou a ser pressionado por parlamentares do partido a trocar a gestão da pasta por outro nome pertencente à sigla. A relação do Executivo com o Legislativo enfrenta algumas dificuldades, e Lula quer tomar a frente, já que os ministros responsáveis pela articulação política, Alexandre Padilha (PT), de Relações Institucionais, e Rui Costa (PT), da Casa Civil, não têm tido êxito. Esses e outros temas são analisados por nossos consultores Bernardo Nigri, Bruna Rizzolo, Érico Oyama e Marina Nobre neste episódio.

Além da troca na pasta do Turismo, o governo precisa azeitar a relação com a Câmara dos Deputados. O Ministério da Saúde, que também está no centro das discussões, é igualmente comandado por uma mulher. Nesta semana, Lula realizou mais uma reunião ministerial para discutir com sua equipe as principais dificuldades, especialmente após a aprovação da Medida Provisória de reestruturação dos ministérios.

Além de uma maior participação de Lula a atuação com o Congresso, o presidente tenta se aproximar do setor de Agronegócio, um dos grandes influenciadores da economia brasileira. Durante as eleições, parlamentares ligados ao Agro, empresários e grandes produtores se colocaram majoritariamente a favor da reeleição de Bolsonaro. Nossos especialistas analisam a recente vitória do setor com a aprovação na Câmara dos Deputados do marco temporal das terras indígenas, caso que segue sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e seus impactos para o mercado. Lula deve se aproximar mais do setor para conseguir novos aliados e apresentar um Plano Safra mais robusto para agradar empresários.

Por fim, você também confere neste episódio a reação do mercado com a elevação de rating BB do Brasil pela agência S&P Global Ratings. Essa foi a primeira vez desde 2019 que o dado foi elevado. Além disso, também tivemos um crescimento no PIB (Produto Interno Bruto) e no setor de agronegócios. A inflação está reduzindo, segundo o último relatório Focus, e, na avaliação dos nossos consultores, isso se deve graças às perspectivas para o novo arcabouço fiscal. O Copom também se encontrará em breve e há a perspectiva de que o Banco Central reconheça a melhora do mercado. Com isso, futuramente, a instituição deve repensar a Taxa Selic, que vem sendo alvo de críticas de grande parte do mercado brasileiro.

Confira essas e outras análises dos nossos especialistas neste episódio.

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