A sucessão do ministro Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal poderá se dar de três formas diferentes: o futuro ministro indicado pelo presidente Michel Temer herda os processos de Teori; a presidente da Corte redistribui a relatoria para um dos outros noves ministros ou o ministro revisor dos processos da Operação Lava Jato assumiria a condução do caso no STF.
O analista político da Barral M Jorge, Juliano Griebeler, deu entrevista ao portal Infomoney e afimou que o placar na 2ª Turma do STF, que é o responsável pelo julgamento de inquéritos, ações penais e questões relacionadas à Operação Lava-Jato estava acirrado, com 3 votos a 2 de decisões «desfavoráveis» à força-tarefa de Curitiba, com Teori fazendo parte da minoria. «Quem será nomeado pode influenciar no destino do processo da Lava Jato. Ainda assim, Carmem Lúcia não deve se precipitar na decisão da relatoria, pela gravidade do ocorrido e com o Supremo em recesso», aponta o analista. Neste cenário, Temer terá que indicar um novo ministro, até lá a Corte ficaria com 10 ministros, o que pode levar a empates nas votações.
Leia a reportagem completa de Lara Rizério, Marcos Mortari e Mário Braga para o Infomoney.